29 de março de 2011

Construção do reino da verdade e do amor


Sabemos que o Pe. Kentenich esteve prisioneiro no campo de concentração de Dachau entre os anos 1942 a 1945. Nesse período dedicou-se de maneira especial aos sacerdotes que lá estavam. Através de conferências e grupos trouxe ao que deveria ser um inferno, ares de paraíso. Participaram dos grupos por ele dirigidos os já bem aventurados Carlos Leisner e Gerhard Hirschfelder.


No bloco 26 havia uma capela na qual poderia ser celebrada a S. Missa, mas somente os sacerdotes poderiam participar e mais tarde somente os sacerdotes alemães. Em seguida fora pedido ao  Pe. Kentenich que fizesse pregações e conferências e por causa da epidemia de tifo deveria também dirigir as conferências quaresmais de 1943 para as quais teriam tempo. No entanto o fim da quarentena fez com que os trabalhos retomassem e a quarentena fosse suspensa. Os trabalhos apostólicos do Pe. Kentenich porém continuavam normalmente.

Em meio ao lugar da dor e da desgraça no bloco 26 estava a capela e nela um altar. Desse altar jorrou em todos esses anos uma fonte inesgotável de vida e fé. Desse altar N. Senhor Jesus fazia-se prisioneiro com seus sacerdotes dando-lhes ao mesmo tempo a liberdade do céu. Nesse altar fora ordenado secretamente o Beato Carlos Leisner. Esse altar recebera sobre si tanta dor, tanta angústia e de si gerou paz, perseverança e santidade.

Hoje o altar está na Casa Geral do Instituto dos Sacerdotes Diocesanos de Schoenstatt no Monte Moriah perto de Schoenstatt. Os que lá chegam podem fazer a experiência de estar com tantos sacerdotes que dali tiraram forças para suportar o insuportável, dali entraram para o céu.

 
O altar de Dachau não tem sua importância por ser “de Dachau”, mas por ser altar. Por isso do altar, qualquer sacerdote retira o que os prisioneiros sacerdotes puderam tirar daquele. Se há prisão, dor ou sofrimento, há também um altar onde Ele se entrega uma vez mais por cada um.

Uma das conferências do Pe. Kentenich tinha como lema: “Nós, sacerdotes, queremos em prontidão humilde e corajosa, empenhar-nos por Cristo Rei para a construção e aprimoramento de seu reino de verdade e amor”.

Que de cada altar os sacerdotes de hoje possam empenhar-se por esse tão urgente reino de verdade e amor que o mundo e a Igreja necessitam.

27 de março de 2011

Rumo a 2014

A Família Internacional de Schoenstatt está em preparação ao jubileu do centenário da aliança de Amor e nesse ano de 2011 inicia-se o último triênio em preparação à grande festa de 2014. Este ano é chamado da corrente do Pai que terá como grande motivação a peregrinação do Símbolo do Pai pelo mundo e que em breve já estará no Brasil.

Esse será o ano também da vinculação ao Santuário Original.
Para 2012 é previsto o ano da Corrente do Santuário e 2013 a corrente missionária.
Queremos vivenciar a cultura da Aliança e dar testemunho ao mundo e à Igreja de que nos assumimos a herança.